A década de 1970 teve especial importância para a Andrade Gutierrez, com a conquista definitiva do mercado paulista. Em 1971, a construtora deu início às obras do metrô de São Paulo, especificamente, da linha Norte e Sul.

Esta obra representou um marco para a AG, pois exigiu novas metodologias e tecnologia avançada. Foram mobilizadas equipes com o total de 500 pessoas, que trabalhavam em escavações que alcançavam até 20 metros de profundidade.

O desafio

A construtora mineira até então especializada em rodovias encarou um grande desafio ao participar do projeto de construção da primeira linha do metrô do Brasil, a Norte-Sul, em São Paulo, com 14,6 quilômetros de extensão, entre os bairros de Jabaquara e Santana.

A AG entrou em consórcio com uma construtora com larga experiência em obras pesadas de concreto armado na capital paulista, a Metropolitana. Mas com a falência da consorciada durante o período das obras, coube à equipe da Andrade Gutierrez assumir todo o projeto.

Características técnicas

Foram realizadas escavações mecanizadas pelo método “Cut and Cover” a uma profundidade máxima de 25m, cravação de estacas metálicas de diâmetros 12”, 15” e 18” a uma profundidade máxima de 24m e rebaixamento do lençol freático a uma cota de 25m abaixo da cota do terreno, sendo o N.A. a 15m de profundidade.

Inovações aplicadas

No metrô o sistema de condução da energia elétrica foi instalado em uma viga paralela aos trilhos, protegida por uma capa de PVC. Todo o sistema de sinalização, controle e telecomunicações já era comandado por computadores. Outra novidade foi o uso da megaperfuradora de alta pressão Shield EPB - logo batizada de Tatuzão.

A relevância econômica

Com a chegada de migrantes vindos de todo o país e o ritmo acelerado da industrialização no estado, o trânsito na capital e periferia paulistanas já era um problema nas décadas de 1940 e 1950. A construção do metrô foi fundamental para o desenvolvimento econômico da cidade e é, até hoje, uma referência de mobilidade urbana no Brasil.

O projeto foi tão bem sucedido que garantiu à AG diversos contratos para a construção de linhas de metrô nas décadas seguintes: Brás-Tatuapé, Tatuapé-Penha, Paraíso-Estação Ana Rosa, Campo Limpo-Santo Amaro, Ibiritama-Vila Alpina, etc.

Centro de Controle Operacional - 5.940 m²

Estação Paraíso - 21.065 m²

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